Primeiro concerto do ano para mim: Judas Priest @ Pavilhão Atlântico. Aqui temos os dois mestres dessa arte que é tocar guitarra: K.K. Downing e seu companheiro inseparável Glenn Tipton ao vivo em Lisboa.

O ano continuou em força com uma estreia para mim, Anathema, num ambiente muito intimista e de comunhão completa que será muito difícil de reproduzir ou imitar. Aqui temos o vocalista Vincent Cavanagh, em todo o seu esplendor, ao vivo em Almada:

A seguir, outra estreia, esses monstros do metal progressivo, os malogrados Dream Theater, provavelmente a banda que me fez gastar mais dinheiro até hoje. Ele é DVDs (todos), CDS (todos), T-shirts (algumas) e ainda livros. Mas não me arrependo de nada, sou uma fã incondicional. No Coliseu de Lisboa, com um calor de morrer, aquilo foi puro êxtase a noite toda. John Petrucci e a sua guitarra verde a chorar deram que falar:

E se uma vez não bastasse, os Dream Theater voltaram, desta vez ao Porto para nos presentear com mais música e mais bandas para descobrirmos com eles. Pela primeira vez saí de Lisboa para ver duas das minhas bandas preferidas, Dream Theater pela segunda vez e Opeth pela primeira. E é verdade que o Porto também tem o seu encanto. Aqui temos os Opeth, com o seu carismático osquestrador Mikael Akerfeldt, simpáticos, antes do concerto consegui alguns autógrafos do segundo guitarrista e do baixista de longa data que se passeavam pela zona:

E os Dream Theater, a receber o agradecimento do público português por não os terem esquecido nesta Progressive Nation Tour:

Mas o ano ainda me traria bons momentos, mais dois aliás. O primeiro foi o regresso dos Porcupine Tree a Almada um ano depois de se terem estreado em concerto próprio pelas nossas bandas. Desta vez foi ainda mais especial, tocaram o álbum "The Incident" na sua totalidade e isso ficará para sempre na minha memória, até porque até então nunca tinha tido a oportunidade de ouvir um álbum inteiro ser tocado ao vivo. A setlist agradou-me bastante, tocaram vários dos meus hinos e por isso foi uma noite muito bem passada e emocional. O Steven Wilson encarna a banda nesta foto, ao vivo no Almadense:

O ano de concertos terminaria em beleza com o concerto dos Arch Enemy em Almada, ao qual já fiz referência neste blog. Resta-me dizer que o ano de 2009 trouxe festivais de qualidade e muitas bandas que quase nunca cá põem os pés, o que é sempre de louvar. Para os amantes da música pesada, o ano de 2009 será recordado com um ano de bons concertos. Gostaria de ter ido a muitos mais, queria ter ido ver Dark Tranquillity a Aveiro, mas não foi possível, tal como tantos outros concertos. Mas para o ano há mais, há novos CDs a sair, novas tours a aparecer, há novos concertos para ver :) E aqui vos deixo com o Michael Amott, um senhor da guitarra, love him or hate him, em Portugal, está claro:

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