sábado, 13 de março de 2010

O livro que vou ler a seguir: The Night Watch



Para quem não conhece, Sarah Waters é já um grande nome da literatura contemporânea, tendo sido nomeada para o Man Booker pelo menos 3 vez, que me lembre assim de cabeça. Nunca ganha é certo, mas continua sempre a escrever livros interessantes. Eu li o Affinity em uma semana, lembro-me de o devorar todas as noites (nessa altura ainda tinha tempo para devorar livros dessa forma). O livro que se segue é o "The Night Watch", sendo que já vi e li i Fingersmith, o Tipping the Velvet só vi o filme, e vi também a adaptação ao cinema do Affinity. Portanto, este vai ser o primeiro livro dela que vou ler sem que haja ainda uma adaptação disponível, o que até me agrada. E depois de tanto tempo a adiar, lá encomendei o livro, e conto começar a lê-lo para a semana, e perder-me naquele mundo, que é muito próprio dos livros de Sarah Waters, e sejamos sinceros, é sempre bom ler autoras. Há uns anos atrás diria que 80% do que lia eram autores, poetas, agora estou a balancear e faço questão de ler 50-50%. Não porque me obrigo a ler obras escritas por mulheres, mas porque simplesmente agora lhes dou uma oportunidade, e tenho mais curiosidade. Também é verdade que agora estão disponíveis muito mais livros escritos por mulheres, sendo muitos ainda silenciados e retirados do status quo. Mas agora eu tenho o poder de os descobrir se quiser, eles estão nas estantes, nas faculdades, nas bibliotecas, por toda a internet. Se há algo de bom que a internet trouxe foi o livre arbítrio, não estamos tão condicionados pelo que a imprensa, media, e afins, nos atira à cara, temos os nossos próprios meios de decisão. O outro lado, o negativo, é quando essa liberdade é levada ao extremo, sem regras, anarquia de circulação. Mas escolho olhar para isto de uma forma positiva. Afinal de contas, posso ler o que quero, e não o que me mandam ler. Posso sair do sistema, se quiser.

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