m.e.d.o (parte I)
começo a sentir
as mãos a acariciarem
sensualmente
o meu pescoço
começa o medo
a envolver-me
por entre
os teus
raios de luz
qual alma que esvoaça
do corpo
e se lança
no turbilhão
da vida
começa
a transformação
a recolha interior
o gritar na parte de dentro
aquilo
que desejaria roubar
o sentimento mais primitivo
começa no corpo
a mudar de posição
começa com o medo
a estender-me a mão
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