segunda-feira, 10 de maio de 2010

Novo poema: m.e.d.o

m.e.d.o (parte I)

começo a sentir
as mãos a acariciarem
sensualmente
o meu pescoço

começa o medo
a envolver-me
por entre
os teus
raios de luz

qual alma que esvoaça
do corpo
e se lança
no turbilhão
da vida

começa
a transformação
a recolha interior
o gritar na parte de dentro

aquilo
que desejaria roubar
o sentimento mais primitivo

começa no corpo
a mudar de posição

começa com o medo
a estender-me a mão

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